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Médico diz que mulher passou por teleconsulta antes de hidrolipo

Médico diz que alertou sobre riscos na pré-consulta

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O médico que fez a hidrolipo de Paloma Lopes Alves diz que ela passou por uma teleconsulta e fez exames pré-operatórios, que a liberaram para a cirurgia. Paloma começou a passar mal minutos após o fim do procedimento e morreu na terça (26).

 

Médico diz que alertou sobre riscos na pré-consulta. Segundo a defesa de Josias Caetano, no primeiro contato, ele traçou um plano cirúrgico, optando pela hidrolipo porque Paloma tinha pouca gordura localizada sem flacidez associada. Ela queria remover gordura da região do abdômen e das costas.
Paloma também fez exames pré-operatórios, que não revelaram nenhuma condição que impedisse a cirurgia. Segundo o médico, ela foi informada desde a primeira consulta sobre os riscos e cuidados necessários para a hidrolipo.

Cirurgia ocorreu “de maneira exímia” e sem adversidades, diz o médico. Ele narra que Paloma começou a passar mal após ser transferida para a ala de recuperação pós-operatória, com angústia respiratória, e piorou rapidamente.

Médico diz que fez atendimento de primeiros socorros e chamou o Samu. “O Dr. Josias e a sua equipe médica iniciaram o processo de reanimação cardiopulmonar (RCP) para tentar reverter o quadro”.

“Quando a unidade [do Samu] chegou ao local, a Sra. Paloma estava viva, claramente com sinais vitais ainda fracos dada a situação, mas, ao que tudo indicava, os esforços da equipe médica naquele momento tinham sido frutíferos em suprir a falta de oxigênio e não ter uma morte no local”, afirma a nota da defesa do médico.

Marido de Paloma diz que ela foi reanimada por médica do Samu, ainda na clínica. Ela seria transferida para o Hospital Municipal do Tatuapé, mas sofreu uma segunda parada cardiorrespiratória no caminho e não resistiu, contou Everton Reigota à imprensa.

Everton fala em negligência e diz que não foi informado sobre o que estava acontecendo. Médico diz que ele foi “informado de forma rápida e eficaz” sobre todos os avanços da cirurgia e dos sintomas que ela manifestou na sala de recuperação.

Médico ressaltou que Paloma procurou a clínica Maná Day, e não ele, para realizar o procedimento. “O Dr. Josias Caetano dos Santos, que não é dono da referida clínica, quiçá integra o quadro societário ou tem qualquer conhecimento ou autoridade sobre a sua administração, atua como um prestador de serviços médicos para a clínica, como pessoa jurídica, tendo sido designado para atender a paciente diante de sua expertise de 25 anos como cirurgião plástico”.

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